Busco expressar, à minha percepção, as cores e sombras da criação divina.
Pintar é realização do espírito.
Nada pode haver de mais gratificante que ver a alegria no rosto de um cliente, seja na concretização do espaço criado ou na contemplação de uma pintura, desenho. Isso é infinitamente compensador.
Que meu trabalho leve alegria, prazer a cada um que o venha contemplar.
A percepção da imagem e seus contrastes acontece em frações de segundo. Captá-las e expressá-las de imediato é o desafio da técnica. Imprimir personalidade e sentimento - dose pessoal do artista é meu maior desafio: traduzir na obra a fusão dos sentimentos impressos pela brisa, o vento, o perfume, a vibração da natureza que nos contém.
Talvez fosse Percepcionismo o termo exato a representar o impacto causado pela revolução nas pinturas de Monet - a meu ver a representação mais humana e brilhante sobre a beleza da criação divina.
Diante das infinitas técnicas e abordagens artísticas em todo o mundo, ouso propor a Percepção como elemento principal - valor maior da obra de arte: por que é o impacto da imagem sobre o sentimento mais profundo do observador, o ápice da realização da obra. Impressão é o agente. Percepção é o receptor, decodificador, fechamento do ciclo; momento em que todos os sentimentos se fundem na manifestação artística do sentimento humano.